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Brasil atinge recorde histórico de MEIs ativos

  • Resumo do Artigo: Dados apontam fortalecimento de MEIs e reforçam a importância desses empreendedores para a economia.

O Brasil alcançou um novo recorde de Microempreendedores Individuais (MEIs) em atividade, de acordo com um levantamento do Sebrae. Entre os 11,5 milhões de MEIs registrados no país, mais de 90% estão operando ativamente seus negócios.

Esse número representa um salto expressivo em relação a anos anteriores, com 77% em atividade em 2022 e 72% em 2019. O aumento destaca a resiliência dos pequenos negócios e uma melhora no consumo das famílias brasileiras.

A importância dos Microempreendedores Individuais para a formalização

A categoria de MEI tornou-se uma opção acessível para formalizar trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores. Com um registro simplificado e tributação reduzida, o MEI permite a regularização de atividades, emissão de notas fiscais e acesso à Previdência Social.

O recorde de MEIs ativos reflete uma economia que favorece o crescimento de pequenos negócios. A região Centro-Oeste lidera com 92% dos MEIs em operação, seguida pelo Sudeste (91%), Nordeste (90%), Sul (88%) e Norte (87%).

Atuação em casa está em queda

O estudo também revelou uma redução no número de MEIs que trabalham em casa. Hoje, 36,1% dos microempreendedores exercem suas atividades em suas residências, abaixo dos 38% em 2022 e 40% em 2019. Esse movimento pode estar ligado à retomada das atividades presenciais e à maior diversidade de opções de trabalho.

Indústria e benefícios do CNPJ para MEIs

O setor industrial destaca-se entre os MEIs, com 92% dos empreendedores operando ativamente. Além disso, 82% dos MEIs industriais relataram aumento nas vendas após obter o CNPJ, em comparação à média de 73% entre os demais setores. Esses dados mostram como a formalização via MEI impulsiona o crescimento e fortalece os pequenos negócios.

Desafios dos MEIs inoperantes

A pesquisa também revelou que, entre os MEIs inoperantes, 52% pausaram temporariamente suas atividades, enquanto um terço encerrou suas operações definitivamente. Falta de capital para investir e pouco conhecimento de gestão foram os principais fatores para o fechamento dos negócios.

Esses desafios reforçam a necessidade de políticas de apoio e capacitação, além de crédito acessível, para fortalecer os microempreendedores. O aumento do número de MEIs ativos mostra a importância do empreendedorismo para a economia nacional.

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Fonte: https://www.migalhas.com.br/

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